
O Banco Central informou, por nota, que a exigência de que só empresas do credenciadas no Ministério do Turismo poderiam atuar como correspondente de câmbio foi eliminada. A partir de agora, qualquer pessoa jurídica, independentemente do setor, pode ser autorizada a fazer câmbio manual como correspondente. "Até uma padaria", disse o secretário-executivo do BC, Geraldo Magela Siqueira.
"As medidas simplificam as operações de câmbio de pequeno valor e proporcionam mais alternativas de acesso e maior capilaridade a esse mercado", afirmou o BC. "As medidas encontram-se em linha com as ações do governo Federal para simplificar e modernizar o mercado de câmbio e possibilitam, sem abrir mão da segurança, a criação de rede compatível com centros turísticos dos mais variados portes, proporcionando a ampliação da capilaridade e o atendimento ao aumento no turismo esperado nos eventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos".
NOVOS CAIXAS-ELETRÔNICOS
As máquinas que realizam esse tipo de transação ainda não estão disponíveis no Brasil, apesar de serem comuns nos Estados Unidos e na Europa. As "cambiadoras" como são chamadas, serão instaladas e operadas por instituições financeiras autorizadas.
O equipamento facilitará a troca por dólares ou euros de estrangeiros que visitam o país e os brasileiros que planejam viajar para o exterior.
"No equipamento tradicional, só é permitido o saque, operação que vai para a fatura do cartão ou da conta. Na nova máquina, o cliente poderá trocar moedas. Se colocar reais, vai sair a moeda estrangeira", disse Siqueira.
Créditos: Estadão - Informações
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